sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O Poder do Bruxo......




As pessoas quando houvem que você é um Bruxo, elas pensam e deduzem que você é um ser supremo com todas as receitas, poções, magias e feitiços do mundo na sua cabeça, livro ou varinha de condão. Acho engraçado como as pessoas olham você com interesse quando você diz seguir uma determinada religião e outras com cara de espanto e pensando com qual diabo você fez um pacto.

Ser seguidor de uma religião não convencional está sendo de grande procura por todos que buscam "algo" para a sua vida. Todos ficam sintonizados, lendo revistinhas de "Wichcraft", Seriados, ou buscando sacerdotes e/ou sacerdotisas que lhe ensinem um caminho a seguir, com suas receitas de bolos para solucionar todos os problemas da sua vida.

Vou ser sincero, se você busca uma solução para todos os seus problemas e um atalho para a felicidade, esse caminho provavelmente não é o da Bruxaria Tradicional. Não ensinamos os atalhos para o qual cada um deve seguir, nem mostramos seus animais guardiões para seres expostos como bichinhos de estimação e nem saímos em praça pública com atames e "parafernalha" pendurada pelo pescoço para dizer que somos diferentes e possuímos poder.

O caminho de um Bruxo é o de se auto-descobrir todos os dias, buscar na reflexão qual o sentido de sua jornada, lutar e enfrentar diariamente o seu maior inimigo, que é a si mesmo. O poder do Bruxo está no intuito de suas ações, buscando no caminho todo o conhecimento e sabedoria para sentar-se com os semelhantes na fogueira e compartilhar o conhecimento da batalha travada. Não buscamos títulos e reconhecimento da sociedade para nos verem como superiores, buscamos apenas o respeito de nossos semelhantes para seguirmos nosso caminho em paz e em Awen.

Para quem pretende seguir um caminho de conhecimento, sabedoria e êxtase, tem que aprender a dar valor a sua conduta. Aprender a ter humildade para reconhecer sua ignorância perante os acontecimentos, lealdade para com os amigos e honestidade consigo mesmo. Reconhecer suas fraquezas e medos, mas não deixar que ele os domine, mas buscar neles as forças necessária para ter coragem e força para seguir com a proteção dos Deuses.

Saber quem você é, qual a sua origem e valorizar seu sangue (ancestrais) é fundamental para entender como você age e se relaciona com o mundo. Vejo muitos dizendo que são bruxos e mau conseguem conversar com a sua mãe, acreditam que ser rebeldes com roupas pretas os diferenciam e dá poder para agirem da forma que desejam sem responsabilidade alguma, fazendo "feiticinhos" e unguentos que resolvam seus problemas amorosos, financeiros e familiares. Vou contar um segredinho, você é responsável por suas ações, suas derrotas e vitórias, só assim haverá crescimento, maturidade e aprendizado.
Cordialmente,
Conselho de Bruxaria Tradicional no Brasil
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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Confúcio - A Lei da Perseverança........

A Lei da Perseverança
Um Fragmento do Livro Tchung-Young, da China Antiga
Confúcio
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Traduzimos a seguir os parágrafos finais do capítulo 20
de “Tchoung-Young”, no volume “Doctrine de Confucius
Ou Les Quatre Livres de Philosophie Morale et Politique de
la Chine”, traduzido do chinês por G. Pauthier, Librairie
Garnier Frères, Paris, 1922, 485 pp., ver páginas 54-55. [1]
A filosofia chinesa não trabalha com o conceito de um “Deus”, no
singular. No texto a seguir, o termo “céu” se refere à natureza divina
e imortal, presente tanto no universo como na alma de cada indivíduo.
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O que é perfeito, verdadeiro e livre de toda impureza, é a lei do céu. O aperfeiçoamento é a lei do homem. Consiste em empregar todos os esforços para descobrir a lei celeste, o verdadeiro princípio do mandato do céu.
O homem perfeito [ching-tche] segue esta lei sem qualquer ajuda externa. Ele não necessita meditar nem refletir longamente para compreendê-la, mas chega a ela com calma e tranquilidade. Este é o homem santo [ching-jin].
Aquele que tende constantemente ao seu aperfeiçoamento é o sábio que sabe distinguir o bem do mal. Ele escolhe o bem e a ele se apega fortemente para não perdê-lo jamais.
É necessário estudar muito para aprender tudo o que é bom. É necessário fazer as perguntas certas para buscar o esclarecimento de tudo aquilo que é bom.
É preciso permanecer sempre atento em relação a tudo o que é bom, para não perdê-lo. E também é necessário meditar na própria alma sobre o que é bom. O estudante deve se esforçar sempre para conhecer tudo o que é correto, e fazer todo empenho para distingui-lo de tudo o que é errado. Em seguida, deve praticar firme e constantemente aquilo que é correto.
Aqueles que não estudam, ou que, ao estudar, não tiram proveito visível, não devem desanimar. Aqueles que não perguntam aos mais instruídos sobre aquilo de que têm dúvidas ou não entendem, ou que, ao perguntarem, não conseguem avançar na compreensão, não devem desanimar.
Aqueles que não meditam, ou que, se meditam, não chegam a alcançar um conhecimento claro do princípio do bem, não devem desanimar. Aqueles que não distinguem o bem do mal, ou que, se os distinguem, não conseguem uma percepção clara e nítida, não devem desanimar.
Aqueles que não praticam o bem, ou que, se o praticam, não conseguem empregar nele todas as suas forças, não devem desanimar. O que os outros fazem na primeira tentativa, eles conseguirão depois de dez tentativas. O que os outros conseguem em dez etapas, eles fazem em cem. O que os outros fazem em cem etapas, eles fazem em mil.
Aquele que seguir de fato esta regra de perseverança, por mais ignorante que seja, alcançará necessariamente o esclarecimento. Por mais fraco que seja, se tornará inevitavelmente forte.
NOTA:
[1] A versão de G. Pauthier preserva expressões simbólicas do chinês que são mais próximas da terminologia teosófica. Levamos em conta, ao traduzir, a versão da obra em espanhol: “Los Cuatro Libros Clásicos”, Confucio, Editorial Bruguera, Barcelona, 1978, 437 pp., ver pp. 92-93.
O Melhor Amigo do Homem
A amizade entre cachorros e seres humanos tem um valor inegável. Mesmo assim, William Judge formulou uma teoria própria sobre “o melhor amigo do homem”.
Judge escreveu:
“Lembre-se de que o maior e o mais leal amigo é o Eu Superior. Aquele que tem o seu Eu Superior como amigo possui todas as coisas. A ele nada falta. E o Eu Superior já é seu amigo: basta você aceitar a amizade dele. Tenha coragem e paciência: a luz está brilhando em seu coração. Basta você seguir adiante para encontrá-la, e ela é muito mais clara do que você imagina.” (“Letters That Have Helped Me”, William Q. Judge, Theosophy Co., Los Angeles, 1946, 300 pp., ver pp. 174-175.)
Quatro Regras Para o Caminho Místico
Preceitos da Literatura Esotérica de Todos os Tempos
Nas duas edições anteriores de “O Teosofista”, publicamos os primeiros parágrafos de “Luz no Caminho”, traduzindo-os diretamente da edição original em inglês.[1] Reproduzimos agora mais um trecho da obra. Colocamos em itálico, entre colchetes, as notas de pé de página das regras 20 e 21.
As Regras Finais da Parte I de “Luz no Caminho”:
18. Procura o caminho retirando-te para o teu interior.
19. Procura o caminho avançando ousadamente para o exterior.
20. Não o busques de qualquer modo em especial. Para cada temperamento há um modo que parece mais desejável. Mas o caminho não é encontrado só pela devoção, nem apenas pela contemplação religiosa, por um avanço intenso, por um trabalho com auto-sacrifício, ou pela observação atenta da vida. Nenhuma destas trilhas pode levar o discípulo mais do que um passo adiante. Todos os degraus são necessários para que haja uma escala. Os defeitos dos homens tornam-se degraus, um após o outro, à medida que são vencidos. As virtudes dos homens são degraus de fato necessários, e não podem ser dispensadas de modo algum. No entanto, embora elas criem uma atmosfera agradável e um futuro de felicidade, elas são inúteis se permanecerem sozinhas. Toda a natureza do ser humano deve ser usada com sabedoria por aquele que deseja ingressar no caminho. Cada um é para si mesmo absolutamente o caminho, a verdade e a vida. Mas isso só se torna um fato quando ele domina firmemente toda a sua individualidade, e, com a força da sua vontade espiritual despertada, reconhece que esta individualidade não é ele próprio, mas um instrumento que com a sua dor ele criou para seu próprio uso, e graças ao qual ele pretende, à medida que seu crescimento lentamente desenvolve sua inteligência, chegar até a vida que está além da individualidade. Quando ele percebe que é para isso que a sua maravilhosa vida complexa e separada existe, então, de fato, e só então, ele está no caminho. Procura o caminho mergulhando nas profundezas misteriosas, e gloriosas, do teu próprio ser mais profundo. Busca-o testando todas as experiências. Utilizando os sentidos para compreender o crescimento e o significado da individualidade, e a beleza e a obscuridade dos outros fragmentos divinos que lutam a teu lado, e que formam a humanidade a que tu pertences. Procura-o estudando as leis do ser, as leis da natureza, as leis do sobrenatural; e procura-o estabelecendo uma profunda obediência da alma à estrela que brilha fracamente no interior. À medida que vigias com reverência, a luz da estrela se tornará gradualmente mais forte. Então poderás saber que encontraste o começo do caminho. E quando tiveres chegado ao fim, a sua luz se transformará subitamente na luz infinita.
[Busca o caminho testando toda experiência, e lembra de que com isso não quero dizer “Cede às seduções dos sentidos para conhecê-lo”. Antes de tornar-te um ocultista tu podes fazer isso; mas não depois. Quando tiveres escolhido e entrado no caminho não poderás ceder a tais seduções sem sentires vergonha. No entanto, podes experimentá-las sem horror; podes medi-las, observá-las e testá-las, e esperar com paciência e confiança pelo momento em que elas já não te afetarão mais. Mas não condena o homem que cede a elas; estende tua mão a ele como a um irmão peregrino cujos pés se tornaram pesados devido ao lodo. Lembra, ó discípulo, que embora possa ser grande a diferença entre o homem bom e o pecador, é maior a distância entre o homem bom e o homem que alcançou o conhecimento; e que é imensurável a distância entre o homem bom e aquele que está no limite da divindade. Portanto, evita pensar demasiado cedo que já te apartaste da massa. Quando tiveres encontrado o começo do caminho, a estrela da tua alma mostrará sua luz; e por esta luz perceberás como é grande a escuridão em que ela brilha. A mente, o coração e o cérebro todos são escuros até que a primeira grande batalha tenha sido vencida. Não fiques assustado nem aterrorizado por esta visão; mantém os teus olhos fixos na pequena luz e ela crescerá. Mas permite que a escuridão em teu interior te ajude a compreender o desamparo daqueles que não viram a luz, e cujas almas estão em escuridão profunda. Não os acuses - não te afastes deles, mas tenta erguer um pouco do pesado Carma do mundo; dá a tua ajuda às poucas mãos fortes que impedem a vitória completa das forças da escuridão. Então tu começarás a compartilhar de um contentamento que traz, de fato, um trabalho terrível e uma profunda tristeza, mas também provoca uma satisfação grande, e cada vez maior.]
21. Procura pela flor que se abre durante o silêncio que vem após a tempestade: não antes.
A planta crescerá, se desenvolverá, criará galhos e folhas e formará botões, enquanto a tempestade continua e a batalha prossegue. Mas só quando toda a personalidade do homem tiver-se dissolvido e derretido - só quando ela for mantida pelo fragmento divino que a criou como mero instrumento eficaz de experimentos e experiências - só quando toda a natureza tiver cedido e tiver-se tornado uma auxiliar do seu eu superior, o botão da flor poderá abrir-se.
Então virá uma calma tal como ocorre em um país tropical após uma chuva pesada, quando a natureza trabalha tão rapidamente que se pode ver a ação dela. Esta é a calma que surgirá para o espírito fatigado. E no silêncio profundo ocorrerá algo misterioso para provar que o caminho foi encontrado. O fato pode ser mencionado de muitas maneiras; é uma voz que fala onde não há voz alguma para falar; é um mensageiro que vem, um mensageiro sem forma ou substância; ou é a flor da alma que se abre. Nenhuma metáfora pode descrever o fato. Mas ele pode ser buscado, procurado e desejado, mesmo no auge da batalha. O silêncio pode durar um só instante, ou pode durar um milênio. Mas ele terminará. No entanto, tu levarás contigo a força do silêncio. Uma e outra vez a batalha terá de ser travada e vencida. É só durante um intervalo que a natureza pode estar imóvel.
[ O abrir da flor é o momento glorioso em que a percepção desperta. Com ele surgem a confiança, o conhecimento, a certeza.A pausa da alma é o momento de assombro, e o momento seguinte, de satisfação, é o silêncio.
Deves saber, ó discípulo, que aqueles que passaram pelo silêncio, e sentiram a sua paz, e conservaram a sua força, eles esperam que tu passes pelo silêncio também. Portanto,quando consegue entrar no Salão do Aprendizado [2], o discípulo sempre encontra lá o seu mestre.
Aqueles que pedem, obterão. Mas, embora o homem comum possa pedir perpetuamente, sua voz não será ouvida. Porque ele pede apenas com a sua mente; e a voz da mente só é escutada no plano em que a mente age. Portanto, eu digo que aqueles que pedem só obterão depois de colocar em prática as primeiras 21 regras. [3]
Ler, no sentido oculto, é ler com os olhos do espírito. Pedir é sentir a fome interna - a força da aspiração espiritual. Ser capaz de ler significa ter obtido, em uma pequena medida, o poder de matar aquela fome. Quando o discípulo está pronto para aprender, então ele é aceito e reconhecido como tal. Isso é necessário, porque ele tem sua luz, e ela não pode ser escondida. Mas é impossível aprender até que a primeira grande batalha seja vencida. A mente pode reconhecer a verdade, mas o espírito não é capaz de recebê-la. Uma vez tendo passado pela tempestade e alcançado a paz, sempre é possível aprender, mesmo quando o discípulo oscila, hesita e se afasta. A voz do silêncio permanece nele, e ainda que ele deixe o caminho completamente, algum dia a voz soará de novo e fará com que ele fique distante, separando os seus sentimentos pessoais das suas possibilidades divinas. Então, com dor e com gritos desesperados por parte do eu inferior abandonado, ele voltará.
Portanto eu digo, Que a paz esteja contigo. “Dou para ti a minha paz” são palavras que só podem ser ditas pelo Mestre aos discípulos amados que são como ele próprio. Há alguns, mesmo entre aqueles que ignoram a sabedoria oriental, a quem isto pode ser dito, e a quem isso pode ser dito diariamente de modo mais completo.
[4] Observa as três verdades. Elas são iguais.]
Estas, escritas acima, são as primeiras regras registradas nos muros do Salão do Aprendizado. Aqueles que pedem, obterão. Aqueles que desejam ler, lerão. Aqueles que desejam aprender, aprenderão.
Que a Paz esteja contigo.
[5]
NOTAS:
[1] “Light on the Path”, Mabel Collins, Theosophy Company, Mumbai, India, 90 páginas.
[2] “Salão do Aprendizado”. A expressão aparece na obra “A Voz do Silêncio”, disponível na íntegra em www.FilosofiaEsoterica.com . As duas obras têm a mesma origem.
[3] A primeira parte das 21 regras iniciais de “Luz no Caminho” foi publicada nas edições de Agosto e Setembro de 2011 de “O Teosofista”.
[4] Neste ponto do texto, há o desenho de um triângulo, que constitui a marca ou símbolo de um alto iniciado.
[5] Neste ponto, um triângulo ilustra a conclusão do texto.
Descobrindo a Filosofia Esotérica
Leitora Descreve Seu Primeiro Contato com a Teosofia
Joana Maria Pinho
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Cada pessoa tem seu próprio modo de
aproximar-se do estudo das verdades
universais. A descoberta da sabedoria
esotérica pode ocorrer das mais diferentes
formas, devido a aparentes acasos. Trazemos
aqui o testemunho de uma jovem leitora de Portugal.
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Conheci o termo “Teosofia” através de um amigo. Falou-me muito por alto. Sugeriu-me um livro sobre o tema que, devo confessar, nunca li. Somente registrei a palavra “Teosofia” como um tema a pesquisar. Fui adiando - ou talvez ainda esse não fosse o momento -, até o dia em que outro amigo me questionou sobre a Teosofia e eu não tive nenhuma resposta para dar.
Sou ativa na minha busca de conhecimento e graças a essa atividade vou conhecendo pessoas com a mesma sede de saber. A Internet e o Facebook têm sido uma boa ajuda, pois têm tornado possível a partilha de conhecimento somente com um click.
Somos cada vez mais aqueles que têm consciência de que há algo mais para ser descoberto, uma verdade que ninguém conta. Mas que verdade é essa? O que é esse mais que tanto procuramos? Penso que sei o que é, mas neste momento não me vou atrever a mencioná-lo. Seria infantil da minha parte.
Esse amigo tem-me levado a questionar. Numa dessas conversas, sugeriu-me um link e um vídeo. Acedi, e na ilusão consegui ver alguma verdade. Falavam de muitas coisas e chamavam a tudo isso Teosofia. O vídeo focava-se muito no fantástico, assim como o site. Não fiquei por ali. Decidi então ver o que havia mais na internet. Surgiu então uma dificuldade: muita informação, sem nenhuma orientação. Decidi focar a minha pesquisa em orientações para o estudo da Teosofia. Mas fiquei desiludida ao ver que tal conhecimento e estudo implicavam pagamentos em dinheiro e módulos de estudo, como se de um curso se tratasse. Continuei a pesquisar e descobri o blog da loja luso-brasileira da LUT. [1] Tanta informação, sem normas, sem dificuldades, sem alusões ao fácil e ilusório… Comecei a ler um artigo e amor à primeira vista. Decidi enviar um email a pedir orientação, pois ao iniciar o meu estudo não sabia por onde começar. Aprendi então a primeira lição de Teosofia, a verdade está em ti, o estudo da teosofia apenas a vai despertando.
Mal acabei de enviar o email à LUT Portugal, virei o olhar para as flores e um pássaro surgiu de um aparente nada, ficou quase parado no ar e depois pousou em cima das flores. O tempo parou e esse momento transformou-se na eternidade. Aí soube que estava a fazer o correto.
Comecei a ler artigos da página FilosofiaEsotérica.com e vi, mais uma vez, que aqui estariam as pessoas certas. Por quê? Na filosofia esotérica vejo liberdade e verdadeira essência. Ninguém apela ao fantástico nem ao fácil. Vocês limitam-se apenas a disponibilizar conhecimento, para que cada um descubra a verdade por si mesmo; partilham a informação sem estarem à espera de nada em troca. No fundo, vocês permitem que o conhecimento seja aquilo que realmente é, eterno; e a eternidade não se encontra na matéria, mas na alma. O encontro com a alma jamais poderá ter hora marcada. Ele se dá na consciência do momento. Assim começo a entender a Teosofia. Vejo que não me iludem nem estão iludidos. Estou aqui para viver a autenticidade da Teosofia.
Esta descoberta é também intensa. Noto que quanto mais me entrego, mais ela me dá a conhecer. A Teosofia revela que apesar de a verdade ser universal, o caminho é individual; o bom senso é fundamental nesta descoberta e o caminho só poderá ser simples, pois só assim temos todos a oportunidade de fazê-lo.
Agora começo a entender a frase “a verdade retorna sempre”, pois ela está em todos nós. Qualquer um consegue aceder a ela quando alcança a devida maturidade, a devida consciência. Sem o verdadeiro trabalho interior jamais conheceremos a verdade. Não é possível conhecer e tocar no divino, se não o reconhecemos em nós. É esta a visão que tenho, aqui e agora, da Teosofia, e a esta visão me entrego.
NOTA:
Filosofia Produz Felicidade?
A Visita Imaginária de um Extra-Terrestre
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Investigamos a seguir o que aconteceria
se um ser extra-terrestre, em visita ao
planeta Terra, tivesse algo inteligente para dizer.
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Em “Cartas dos Mahatmas Para A. P. Sinnett(Ed. Teosófica, vol. I, pp. 98-99), um raja iogue dos Himalaias escreve, ironicamente, que não seria fácil para um Iniciado inspirar à distância um pintor para que ele fizesse um esboço dos habitantes de Arcturus.
Ao lado dessa vaga sugestão feita pelo Mahatma, Ana Maria Costa Ribeiro registra em seu livro “Conhecimento da Astrologia” (Ed. Novo Milênio, p. 549) que a tradição relata haver naquela estrela um planeta com uma antiga civilização.
Vamos supor que um habitante de um planeta da estrela fixa Arcturus - situada a 40 anos-luz do nosso sistema solar - venha de fato em visita à Terra para observar o estágio atual de evolução da nossa humanidade. Depois de algumas semanas de pesquisas, é possível que ele pergunte, com um ar perplexo, em entrevista coletiva de imprensa:
“Há muita gente nesse planeta que lamenta seu sofrimento e tenta fugir dele o tempo todo. Mas por que são tão poucos aqueles que buscam compreender o caminho que efetivamente produz felicidade?”
Os terráqueos ficariam surpresos. Cada um deles teria diferentes justificativas e explicações para esse contraste entre querer algo e não tomar providências práticas para chegar à meta. Porém, antes mesmo que tentassem responder, o arcturiano diria:
“Não tenham pressa de achar respostas. Mantenham essa pergunta em aberto. Perguntem a si mesmos se estão agindo com eficiência para identificar e eliminar a fonte do seu próprio sofrimento e sua auto-ilusão.”
Então os terráqueos lembrariam que, segundo o método filosófico de Sócrates, as perguntas são mais importantes que as respostas, e devemos aprender a conviver com incógnitas - se a meta é viver com sabedoria. E os terráqueos admitiriam: “Pensar que sabemos tudo sobre a vida é uma das piores formas de nada saber sobre coisa alguma”.
Nos debates públicos com o arcturiano, ficaria óbvio que a maior parte das pessoas da Terra busca colher os frutos da felicidade com muito mais entusiasmo do que plantar as suas sementes.
Mas ele destacaria que não se trata apenas de optar entre buscar os frutos e plantar as sementes da felicidade. Trata-se, também, de que tipo de frutos colher, e de como colhê-los. Porque estamos tirando proveito a todo momento das incontáveis oportunidades que a vida nos oferece. E a escolha é nossa.
Há formas moderadas de satisfação que são duráveis e não invalidam o plantio e a colheita contínuos de mais felicidade. Outras formas de satisfação parecem ser intensas, mas destroem as bases da felicidade, invalidam a continuidade da satisfação e abrem de par em par as portas de um sofrimento muito mais longo. Por que fazer a escolha de modo inconsciente?
E, por outro lado, de que modo podemos vencer a preguiça mental e emocional e assumir as rédeas da nossa própria vida? É possível que o arcturiano citasse, para encerrar sua fala, estas palavras do décimo-quarto Dalai Lama:
“Quando a pessoa chega a compreender até que ponto os prazeres são obtidos pagando um alto preço por eles, até que ponto a experiência de prazeres é insegura, como eles surgem devido a um conjunto complexo de condições, e quão instável e passageira é a sua natureza, então, devido ao fato de que a pessoa vê a necessidade de Dharma, a Lei, a sua vida é radicalmente transformada” [1].
NOTA:
[1] “The Opening of the Wisdom Eye”, XIV Dalai Lama, Editora TPH, EUA, pp. 18-19.
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Textos Seletos de Helena P. Blavatsky
Um Lançamento do Centro Lusitano de Unificação Cultural
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Foi lançado em Portugal, na primeira quinzena de Outubro, o volume “Textos Seletos de Helena P. Blavatsky”.
O livro é uma edição do Centro Lusitano de Unificação Cultural, CLUC, de Lisboa. Resultado de colaboração entre o CLUC e a website www.FilosofiaEsoterica.com, a obra tem 252 páginas e reúne textos até agora inéditos em forma de livro, em língua portuguesa.
O texto da contra-capa afirma:
“Helena Blavatsky (1831 - 1891) é a fundadora do movimento esotérico contemporâneo e, podemos dizê-lo sem receio de errar, a notável precursora de um novo ciclo na história do pensamento e da cultura humanos. Progressivamente, têm vindo a ganhar força os ideais por que lutou, na altura quase sozinha: desde a ecologia à ética animal, desde o multiculturalismo às iniciativas ecuménicas, desde a consideração respeitosa pelas tradições espirituais do Oriente ao estudo atento do Gnosticismo. Nunca expressaremos admiração nem gratidão suficientes por essa mulher extraordinária, nem pela imensa Sabedoria que nos deixou.”
E ainda:
“Da sua pena saiu a magistral obra A Doutrina Secreta, como também Ísis Sem Véu, A Chave Para a Teosofia, A Voz do Silêncio, Glossário Teosófico e alguns contos; e, além disso, centenas de escritos (que complementam os mencionados trabalhos), abundantes em indicações para a vida e as questões de todos os dias. Todavia, em mais de cem anos de existência, estes últimos textos não haviam sido ainda vertidos para a língua portuguesa e editados em livro, pelo que, a fim de obviar a uma tão grande lacuna, inauguramos agora a sua publicação na coletânea Textos Seletos de Helena P. Blavatsky.”
A tradução ao português brasileiro foi mantida nesta edição do CLUC. O volume aborda os mais diversos tópicos, desde as Três Proposições Fundamentais da Doutrina Secreta até a elucidação do que é a Teosofia, passando por esclarecimentos sobre o progresso ao longo do caminho espiritual e a vivência prática da Ética.
O valor do livro é 17 euros e ele pode ser adquirido diretamente do Centro Lusitano de Unificação Cultural, Rua Pascoal de Melo, 4 -1º, 1170-294 Lisboa – Portugal. O telefone é 2181.28597. Outra opção para a compra é o e-mail info@centrolusitano.org .
Exemplares estão a caminho do Brasil. Nas próximas semanas, o website www.FilosofiaEsoterica.com e o blog www.TeosofiaOriginal.com poderão oferecer a obra a seus leitores.
O Supremo Talismã
A Chave Para Obter um Progresso Real
O caminho espiritual é um empreendimento de longo prazo, e William Q. Judge escreveu:
“O tempo é necessário para todo crescimento, toda mudança e todo desenvolvimento. Deixem que o tempo faça o seu trabalho perfeito e não o impeçam.”
Poucas linhas mais adiante, Judge acrescentou:
“Qual é, então, a panacéia, em última instância - o supremo talismã? É o cumprimento do DEVER, o inegoísmo. O dever colocado em prática com persistência é a ioga mais elevada. É melhor do que mantras, melhor que qualquer postura, que qualquer coisa. Se vocês só podem cumprir o seu dever, isso é suficiente para chegar à meta. E, meus caros amigos, os Mestres estão observando a todos nós...” [1]
NOTA:
[1] “Letters That Have Helped Me”, William Q. Judge, Theosophy Co., Los Angeles, 1946, 300 pp., ver p. 68.
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O Teosofista - Notas e Informações Sobre Teosofia e o Movimento Esotérico
Ano V, Número 53, Outubro de 2011. O Teosofista é o boletim eletrônico mensal do website www.FilosofiaEsoterica.com e do blog www.TeosofiaOriginal.com . Entre em contato com os editores e faça perguntas e sugestões pelo e-mail: lutbr@terra.com.br . No Facebook, procure por FilosofiaEsoterica.com.
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Por que aceitamos que alguém nos trate mal? ....
















Certa vez, disse a Lama Gangchen Rinpoche: Desta vez quero olhar para a negatividade de frente. Não vou negá-la. Ele, então, me respondeu: Olhar é bom, mas não a toque. É como quando você assiste ao noticiário na TV. Você vê a negatividade, mas não deixa que ela entre na sua casa. Você pode encarar a negatividade de frente, mas não deixe que ela entre na sua mente.

A maior parte das mensagens de nossa sociedade contém idéias destrutivas e negativas. Basta ligar a TV em qualquer noticiário para nos lembrarmos do quanto o mundo é perigoso. Na tentativa de tentarmos nos proteger das ameaças cotidianas, vamos nos tornando acuados ou até mesmo igualmente perversos ao ambiente hostil que frequentamos. Manter a mente limpa é um desafio que requer reflexão constante para não deixar as informações ou pontos de vista negativos de outras pessoas influenciarem nossa mente.

Lama Gangchen Rinpoche nos alerta: Não devemos seguir professores negativos ou comprar informações negativas no supermercado dos pensamentos. Em outras palavras, Marie France Hirigoyen, autora do livro Assédio Moral (Ed. Bertrand Brasil) nos diria para reconhecermos as características dos comportamentos perversos para não nos deixar levar por eles.

No entanto, não é tão simples nem fácil reconhecer um comportamento perverso. Marie France esclarece: Pequenos atos perversos são tão corriqueiros que parecem normais. Começam com uma simples falta de respeito, uma mentira ou uma manipulação. Não achamos isso insuportável, a menos que sejamos diretamente atingidos. Se o grupo social em que tais condutas aparecem não se manifesta, elas se transformam progressivamente em condutas perversas ostensivas, que têm consequências graves sobre a saúde psicológica das vítimas. Não tendo certeza de serem compreendidas, estas se calam e sofrem em silêncio. Uma vez em que aprendemos a olhar os maus tratos como algo aparentemente normal, e, portanto, teoricamente aceitável, nem pensamos que seja possível e saudável nos desvencilharmos destes maus tratos!

Afinal, por que aceitamos que alguém nos trate mal? Porque duvidamos de nossa própria sanidade mental. Neste sentido, saber de si, quer dizer, conhecer nossos potenciais, recursos e limitações é a base de nossa segurança interna.

Todos nós já sabemos que vivemos num mundo hostil, mas é preciso saber como não cair nas armadilhas da hostilidade alheia. Precisamos nos encorajar o tempo todo a não seguir a negatividade, especialmente se estivermos cercados dela. Assim como escreve Lama Gangchen Rinpoche, em seu livro Ngelso Autocura Tântrica III (Ed Gaia): a única mensagem que recebemos dos outros é: ‘Não me incomode’. Por isso, precisamos ter um forte refúgio interior, impenetrável às influências alheias.

Para melhor responder à questão por que aceitamos que alguém nos trate mal?, vamos conhecer as artimanhas do comportamento de quem nos trata mal. Uma característica comum a todo comportamento perverso é impedir o outro de pensar, para que ele não tome consciência do seu processo de dominância – ele cria fragilidade a fim de impedir que o outro possa se defender.

Marie France Hirigoyen esclarece: Entre casais, o movimento perverso instala-se quando o afetivo falha ou, então, quando existe uma proximidade excessivamente grande com o objeto amado. Excesso de proximidade pode dar medo e, exatamente por isso, o que vai ser objeto da maior violência é o que há de mais íntimo. Um indivíduo narcisista impõe seu domínio para controlar o outro, pois teme que, se o outro estiver demasiadamente próximo, possa vir a invadi-lo. Trata-se, portanto, de mantê-lo em uma relação de dependência, ou mesmo de propriedade, para comprovar a própria onipotência. O parceiro, mergulhado na dúvida e na culpa, não consegue reagir.

Por isso, aqui vai o primeiro conselho para impedir que alguém lhe faça mal: Não aceite críticas unilaterais. Ninguém é totalmente responsável por uma situação-problema. Portanto, não assuma a ‘culpa’ toda para si crendo que desta forma poderia aliviar a tensão presente.

Nestes momentos, nos ajuda lembrar que a origem do comportamento perverso está justamente no fato da pessoa não querer assumir a responsabilidade por seus atos. Portanto, ao assumir o que cabe ao outro, estamos nutrindo o seu comportamento hostil.

Outra artimanha do comportamento perverso consiste em recusar uma comunicação direta. Marie France Hirigoyen alerta: O parceiro vê-se obrigado a fazer as perguntas e dar as respostas e, caminhando a descoberto, evidentemente comete erros que são captados pelo agressor para enfatizar a nulidade da vítima. Portanto, se você percebe que anda falando sozinho num relacionamento a dois, está na hora de parar e perguntar-se se vale a pena ajustar-se a tal comportamento. Pois ele é autodestrutivo.

A esta altura, já entendemos que quem nos trata mal não está receptivo a conversar, pois isso significaria o fim do conflito, o que o impediria de extravasar a sua agressão. Portanto, é importante levarmos em conta os custos e benefícios de tal relacionamento. Neste sentido, ao invés de lamentarmos Me solta!, podemos nos dizer: Eu te solto!. Para tanto, teremos que nos tornar conscientes tanto de nossas limitações quanto de nossos recursos para, passo a passo, nos soltarmos da crença de que estamos presos a uma posição sem saída. Ainda que os outros nos tratem mal, podemos nos tratar bem!

Na medida em que cultivamos uma certeza interna inabalável de não querermos mais nos envolvermos em relacionamentos destrutivos, desenvolvemos amor e gentileza - uma energia positiva interior impede que nossos inimigos ou seres malignos nos causem mal, pois precisariam apoiar-se em alguma negatividade nossa para isso.

Assim como aconselha Lama Gangchen Rinpoche; A coisa mais importante do mundo é nunca abandonar nosso coração acolhedor, mesmo diante de uma ameaça de morte, pois esse é o nosso verdadeiro e eterno amigo.

Bel Cesar é psicóloga e pratica a psicoterapia sob a perspectiva do Budismo Tibetano. Trabalha com a técnica de EMDR, um método de Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares. Autora dos livros Viagem Interior ao Tibete, Morrer não se improvisa, O livro das Emoções e Mania de sofrer pela editora Gaia.

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Postado por Marceli Marini
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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

No Garimpo de Mamãe Oxum.....







Quem entrar nas Águas da Mamãe Oxum à procura de ouro, certamente encontrará.



Não a pepita em si. Encontrará o OURO DE DEUS, que nunca perece e nem se esconde entre cascalhos, mas é capaz de atrair para as nossas vidas todas as Bênçãos da Prosperidade.

Para entrar nessas Águas não é preciso levar e nem ficar girando e girando a bateia, no demorado processo de peneirar, separando o cascalho.
Para entrar nelas é preciso abrir o coração e as mãos, entregando-se ao Coração Divino da Mãe do Amor e se despojando dos desejos de posse e de controle.
É preciso livrar-se dos apegos, soltar as ilusões, para banhar-se na doçura de mel dessas Águas.
Quem entra sai um ser renovado, modificado intimamente, renascido, aberto e liberto.
Um ser que olha para as Águas e ali vê o CRIADOR e a Criação, espelhados, unidos, abraçados para toda a eternidade.

As Águas da Mamãe Oxum correm tranquilas nas fontes e rios e descem majestosamente nas cachoeiras, espalhando as Vibrações do Amor Maior por onde passam.
Vão a todos os lugares porque também evaporam e tornam à terra, como gotinhas poderosas no preparo da germinação, concebendo vidas e mais vidas, como agentes silenciosos da Vida Maior.

Como bem disse o Poeta GUILHERME ARANTES, numa das mais belas canções da nossa terra, à qual ele denominou “PLANETA ÁGUA”:


“Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre
Profundo grotão
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...”

O Poeta cantou como ninguém, as Águas da Divina Oxum...
E ao contemplar essas Águas, nossos olhos ficam banhados da Compaixão da Mãe Divina.
Ela Se compadece das nossas dores e aflições e nos envolve no Seu Manto, depositando nas gotas d’água o alívio e o conforto que buscamos.

Cada gota que nos toca modifica a nossa alma, o nosso pensar e o nosso querer.
Já não queremos como antes.
Não nos apegamos tanto a nada e a ninguém.
Começamos a aprender a amar...
Começamos a nos soltar e a soltar tudo, deixando a Vida fluir livremente em nós e através de nós.
Não nos apossamos de ninguém.
Começamos a compreender o valor da liberdade que somente o Amor pode trazer.
Deixamos ir quem precisa ir...
Deixamos ficar quem precisa ficar...
Começamos a nos respeitar de verdade.
Começamos a desejar para os outros a mesma Bênção do fluir daquelas Águas, daquelas gotas da Compaixão, daquele bálsamo do Divino Amparo...

Quem poderá almejar maior riqueza?
Quem poderá nos tirar tamanha riqueza?
Salve o OURO e as Águas da Mamãe Oxum!
Salve o Divino Mel que verte sobre nós, do Coração da Mãe do Amor Maior!
Salve a Divina Senhora da Concepção!
(texto de Maria de Fátima)


http://casapaijoaquimdecambinda.blogspot.com/2011/06/no-garimpo-de-mamae-oxum.html
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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Feitiço para Ferida.......

Instruções: Fechar a ferida firmemente com os dois dedos, e repetir estas palavras lentamente -

"Em nome de Dagda, Bridget e Diancecht a ferida era vermelha, o corte foi profundo, e a carne foi ferida;. mas não haverá mais sangue e dor, não mais, até que os deuses descem à Terra de novo."

Nota: Esta é uma adaptação de um charme cristianizada, tiradas de Wilde 'Speranza' Senhora - Legends Antiga, Charms Mystic e Superstições da Irlanda. publicado 1888.

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

EU SABOTADOR DE MIM?.........

EU SABOTADOR DE MIM?

Somos seres sociais. Vivemos num mundo de influências recíprocas. Nunca estamos sós. Em momento algum. Mil olhos nos vigiam. Mil ouvidos capturam nossa fala. Estamos conectados, irremediavelmente; mesmo que não percebamos ou que não acreditemos.
Ao pensarmos em alguém nosso pensamento já o está influenciando.
E quando pensamos em nós mesmos?
Influenciamos quem?


Vivemos mais preocupados com o mal que os outros possam nos fazer do que com o bem que nos fazem.
Fomos treinados pela cultura a lutar contra o que está fora de nós e tentamos mudar o mundo e as pessoas para nosso conforto; ignorando que o grande adversário mora dentro de nós.

Nosso grande inimigo é o medo que gera todo tipo de conflitos.


Medo dos outros:
Mesmo dizendo o contrário, cada um do seu jeito, temos medo de sermos criticados e de como somos vistos. E, pelo injustificável receio das opiniões alheias deixamos de ser felizes para estarmos sob tormentos voluntários como moda, padrões e sistemas de crenças onde o sofrer traz benefícios e vantagens para a vítima.
Para camuflar as dúvidas nos tornamos críticos mordazes dos outros num processo de transferência de valores íntimos.

O mais grave é que fazemos isso com nós mesmos.


Somos nossos mais temíveis inimigos e algozes.
Para evitar a sabotagem aos nossos sonhos e desejos é preciso desenvolver auto – consciência de que somos merecedores do melhor que a vida oferece.
Adquirir consciência é despertar para resolver as próprias dúvidas compreendendo as responsabilidades íntimas e coletivas.

Ao adquirirmos consciência de nós mesmos descobrimos que somos complicados. Que temos problemas a resolver que não acabam mais.
É preciso, identificá-los um a um, e isolá-los, para que possamos determinar qual a melhor maneira de cuidarmos deles.

O que rotulamos de problemas, são como feridas.
Feridos em alguma parte do corpo, podemos ter com relação ao ferimento dois tipos de atitudes: deixar que o tempo se encarregue da cura ou proceder a um curativo imediato para a reparação dos tecidos lesados.


A necessidade de cada um cuidar dos próprios problemas é indiscutível, e não pode ser adiada, deve fazer parte das propostas diárias de todo aquele que já despertou para a consciência de si, não se permitindo cultivar conflitos mal resolvidos ou feridas da alma.
O auto - descobrimento deve ter como finalidade o bem-estar.

Mas, para começar há pré-requisitos:

Insatisfação pelo que se é, se possui ou como nos encontramos; desejo sincero de mudança. Persistência; disposição para aceitar-se e vencer; capacidade para desenvolver mais maturidade emocional.

Devemos estar insatisfeitos sempre: A insatisfação é a mola mestra da evolução do ser humano. Só progredimos quando estamos insatisfeitos.
Há dois tipos ou duas polaridades de insatisfação: a positiva e a negativa.
Na primeira tudo que já foi conquistado é valorizado; na segunda não se valoriza o que se tem, até que se perca; e vive-se descontente.
Para buscarmos continuamente o bem-estar é preciso positivar a insatisfação.

A polaridade oposta da insatisfação é : Acomodação.
A falta de maturidade condizente com nosso momento, nos faz buscar a segurança estática, afetiva, emocional, profissional, financeira.

Daí; sempre que conseguimos uma certa tranqüilidade tendemos a parar por aí, evitando riscos – e ao evitar riscos nos sabotamos.
Caímos no mesmismo, fazendo as coisas de forma rotineira e previsível.
Passamos a violar nossos próprios códigos de conduta, aceitamos situações exteriores desgastantes; e logo, estamos insatisfeitos, negativamente.


O caminho para atingir o equilíbrio entre a insatisfação e a acomodação é: Questionamento.

Devemos questionar sempre nossas posições. Mesmo quando tudo pareça bem; principalmente quando tivermos certeza absoluta.
Levar o pensamento sobre auto- avaliações positivas para o campo da dúvida é saudável e positivo.

Quando nos questionamos sobre nossas supostas qualidades: “Será que...?” criamos incerteza saudável e abrimos as portas para mudanças.

Para que abramos as portas a novos desafios é preciso: Aceitação de nós mesmos.

Nada a ver com acomodação. Aceitar as coisas como são no momento facilita a vida, pois cria uma predisposição para buscar soluções de forma mais racional.
Aceitar não quer dizer ficar estático.
É dar o primeiro passo para reagir e procurar soluções e saídas para o que nos perturba.
A atitude de não aceitar é uma forma de criar sofrimento.
E sofrer, é uma escolha como outra qualquer, às vezes, até, é apenas um tipo de interpretação.

Quem começa a se conhecer já sabe: Não devemos buscar culpados externos.

Somos as matrizes das nossas dificuldades.
As situações, os acontecimentos e as outras pessoas são apenas ferramentas naturais que atraímos para o nosso aperfeiçoamento - como também o somos para os outros.

Quando a consciência começa a se ampliar, perdemos o medo; nos enchemos de coragem e surge o desejo sincero de Mudança.

Esse ponto torna-se um marco; é como um renascer do indivíduo.
Permite uma tranqüila avaliação de quem nós somos, e de como estamos buscando os meios que nos tornem melhores no momento.

Querer verdadeiramente mudar permite que separemos dentre os nossos valores aquilo que importa daquilo que é secundário; ou não nos pertence. É como se a partir desse momento do pensar com lucidez, nos recriássemos de forma clara.

O segredo está no pensamento.
Mas antes de começar a tentar pensar de forma mais criativa e amorosa; recorde que: Há duas formas básicas de pensar.
Há os pensamentos conscientes, investigadores, que se formam quando observamos, analisamos, comparamos.
E os já padronizados, fixados no inconsciente, e, nos quais depositamos nossa fé; esse, é o nosso sistema de crenças.

É preciso agregar as conclusões dos pensamentos especulativos que hoje percebemos como verdadeiros e interessantes, confrontando-os com os já padronizados para reciclá-los, atualizá-los.

Dessa forma, a coragem de reivindicar nosso direito de ser feliz; substituirá o medo de não merecer o privilégio da felicidade; e trará consigo a paz nascida do esforço e da conquista; que reinará dentro de nós e em torno de nós; para sempre.

Namastê
Fonte: http://americocanhotoblogspot.com
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Afinidade



A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil,
delicado e penetrante dos sentimentos.
O mais independente.

Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,
as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação,
o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto em que foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida.

É uma vitória do adivinhado sobre o real.
Do subjetivo sobre o objetivo.
Do permanente sobre o passageiro.
Do básico sobre o superficial.
Ter afinidade é muito raro.

Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois
que as pessoas deixaram de estar juntas.
O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples
e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.

Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos
fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavra.
É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.

Afinidade é sentir com.
Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo.
Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado.
Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.

Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar.
Ou quando é falar, jamais explicar, apenas afirmar.

Afinidade é jamais sentir por.
Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo.
Mas quem sente com, avalia sem se contaminar.
Compreende sem ocupar o lugar do outro.
Aceita para poder questionar.
Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.

Só entra em relação rica e saudável com o outro,
quem aceita para poder questionar.
Não sei se sou claro: quem aceita para poder questionar,
não nega ao outro a possibilidade de ser o que é, como é, da maneira que é.
E, aceitando-o, aí sim, pode questionar, até duramente, se for o caso.
Isso é afinidade.
Mas o habitual é vermos alguém questionar porque não aceita
o outro como ele é. Por isso, aliás, questiona.
Questionamento de afins, eis a (in)fluência.
Questionamento de não afins, eis a guerra.

A afinidade não precisa do amor. Pode existir com ou sem ele.
Independente dele. A quilômetros de distância.
Na maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar.
Há afinidade por pessoas a quem apenas vemos passar,
por vizinhos com quem nunca falamos e de quem nada sabemos.
Há afinidade com pessoas de outros continentes a quem nunca vemos,
veremos ou falaremos.

Quem pode afirmar que, durante o sono, fluidos nossos não saem
para buscar sintomas com pessoas distantes,
com amigos a quem não vemos, com amores latentes,
com irmãos do não vivido?

A afinidade é singular, discreta e independente,
porque não precisa do tempo para existir.
Vinte anos sem ver aquela pessoa com quem se estabeleceu
o vínculo da afinidade!
No dia em que a vir de novo, você vai prosseguir a relação
exatamente do ponto em que parou.
Afinidade é a adivinhação de essências não conhecidas
nem pelas pessoas que as tem.

Por prescindir do tempo e ser a ele superior,
a afinidade vence a morte, porque cada um de nós traz afinidades
ancestrais com a experiência da espécie no inconsciente.
Ela se prolonga nas células dos que nascem de nós,
para encontrar sintonias futuras nas quais estaremos presentes.
Sensível é a afinidade.
É exigente, apenas de que as pessoas evoluam parecido.
Que a erosão, amadurecimento ou aperfeiçoamento sejam do mesmo grau,
porque o que define a afinidade é a sua existência também depois.

Aquele ou aquela de quem você foi tão amigo ou amado, e anos depois
encontra com saudade ou alegria, mas percebe que não vai conseguir
restituir o clima afetivo de antes,
é alguém com quem a afinidade foi temporária.
E afinidade real não é temporária. É supratemporal.
Nada mais doloroso que contemplar afinidade morta,
ou a ilusão de que as vivências daquela época eram afinidade.
A pessoa mudou, transformou-se por outros meios.
A vida passou por ela e fez tempestades, chuvas,
plantios de resultado diverso.

Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças,
é conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas,
quantos das impossibilidades vividas.

Afinidade é retomar a relação do ponto em que parou,
sem lamentar o tempo da separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas a oportunidade dada (tirada) pela vida,
para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais,
a expressão do outro sob a forma ampliada e
refletida do eu individual aprimorado.

Arthur da Távola

Publicado originalmente por Cira Munhoz.

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Belenos se aproxima.......





Ele tem o cavalo branco de crina brilhante
Sua prata brilha enquanto cavalga sobre o prado
Sua espada é a luz do Sol
Cabelos libertos em tom dourado
Brilham em sua cabeça

E as patas do seu cavalo tocam a terra
A fecunda
E ele caminha do leste ao Oeste

Belenos o Brilhante
Que de seu arco dourado cruze flechas ao horizonte
Brilha e incendeia o céu azul

E todos os seres o reverenciam
E as fogueiras são acessas
E o fogo a pureza em bênçãos

Belenos da sabedoria e da cura
Da procriação e da prosperidade
Aceita minhas honras em tua homenagem

Faz de mim sábio e horonso
Fértil e viril
Própero e Simples


AF-DR
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